quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Joaninhas para Enfeitar seus Trabalhos




Oi Pessoal essas joaninhas são ótimas para fazer capas de trabalhinhos das crianças, colocar em cadernos, agenda emfim, espero que gostem beijinhos!!!







segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Música para aprender e se divertir

A iniciação musical na Educação Infantil e nas séries iniciais do Fundamental estimula áreas do cérebro da criança que vão beneficiar o desenvolvimento de outras linguagens. Além, é claro, de ser um grande barato!

A professora Katia Cassia dos Santos, de Diadema, busca a afinação com sua turma de 1ª série: flauta doce na iniciação musical. Foto: Gustavo Lourenção
"Quem já viu um prato?"
- Eeeeeeeeuuuuuu!!!
- Mas não é o de comer.
- Aahhh...
- É aquele que quando bate faz... Querem ver? - (Toca no aparelho de CD o som do prato de bateria)
- Eu já ouvi, eu já ouvi!
- Eu também!

O diálogo acima, comandado pelo professor de Educação Infantil Fausto José de Gouveia, deu início a uma das atividades de música da Escola Municipal Serraria, em Diadema (SP). Fausto conduzia a turminha de 5 anos com a leitura do livro Conheça a Orquestra (Ann Hayes, Ed. Ática, 18,50 reais). O objetivo era apresentar, além dos instrumentos musicais, noções de agudo e grave por meio da comparação com o som dos bichos. A criançada se divertia enquanto imaginava o rugido do leão e o "pom, pom, pom" do baixo. Com isso aprendia: "Cada animal, um som diferente, assim como os instrumentos". Na seqüência, as crianças ouviram mais histórias, sapatearam, cantaram e brincaram de Escravos de Jó, reunindo canto, ritmo e coordenação motora. Entre versos e rimas, noções de intensidade e pulsação.
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Plano de aula
Em uma classe perto dali, um pouco mais velhos, os alunos da 1ª série da professora Katia Cassia Santos, da Escola Municipal Anita Malfati, começavam uma nova etapa do aprendizado musical: tocar flauta doce. Dedinho indicador e polegar fechando os primeiros buraquinhos do instrumento, um em cima, outro na parte inferior, todos faziam, de início, a maior algazarra. Aos poucos afinavam a nota.

Música para quê? 

Realizar esse tipo de trabalho ajuda a melhorar a sensibilidade das crianças, a capacidade de concentração e a memória, trazendo benefícios ao processo de alfabetização e ao raciocínio matemático. "A música estimula áreas do cérebro não desenvolvidas por outras linguagens, como a escrita e a oral. É como se tornássemos o nosso 'hardware' mais poderoso", explica a pedagoga Maria Lúcia Cruz Suzigan, especialista no ensino de música para crianças. Essas áreas se interligam e se influenciam. Sem música, a chance é desperdiçada. Segundo Maria Lúcia, quanto mais cedo a escola começar o trabalho, melhor. "Essa linguagem, embora antes fosse mais comum, faz parte de cultura das crianças por causa das canções de ninar e das brincadeiras. O pouco que ainda resta abre um oportuno espaço para o trabalho na escola."

Se você já sabe que a linguagem musical é importante para as crianças, mas tem medo, se acha desafinado, não toca um instrumento e não sabe por onde começar, os pesquisadores da área procuram desfazer o mito de que é difícil ensinar música para crianças sem ser músico. "Não é complicado, só trabalhoso. Não se espera que o professor de música seja um músico, assim como não se imagina que o alfabetizador é um grande escritor", enfatiza Maria Lúcia. Ela criou nas prefeituras de Diadema e Itu, em São Paulo, um programa de capacitação dos professores da rede que inclui formação e planejamento de atividades.

Para aprender coisas novas é necessário enfrentar a barreira do medo e quebrar o paradigma do dom. "Se você não é muito afinado, não faz mal, pode usar uma gravação e cantar com a criançada. Quando na escola há alguém que toca violão, essa pessoa pode fazer um acompanhamento", afirma Rozelis Aronchi Cruz, que coordena o projeto em Diadema.

Se não há o amparo da rede de ensino, não desanime. "Aventure-se um pouco", defende José Henrique Nogueira, que há 18 anos dá atividades de música na Educação Infantil e recentemente começou ensinar como se faz isso no curso de pedagogia da Universidade Católica de Petrópolis, no Rio de Janeiro. De início ele sugere a leitura do Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. O volume 3 traz orientações para crianças de 0 a 6 anos e uma discografia.

"Ajuda muito um planejamento das atividades que inclua a preocupação constante com a linguagem musical. A música não pode ficar restrita a eventos como festas e datas marcantes, mas deve ser uma prática diária", completa Elvira de Souza Lima, pesquisadora em desenvolvimento humano e orientadora dos programas de ensino musical das prefeituras de Blumenau (SC), Coronel Fabriciano (MG) e Guarulhos (SP).

Edição 173 - 06/2004 - Revista Nova Escola 

 

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

A ARTE DO ORIGAMI E SUA IMPORTÂNCIA NA ÁREA EDUCACIONAL


Uma folha de papel dobrada e desdobrada com pinceladas artísticas de criatividade, mostra as inúmeras possibilidades da arte do origami para o crescimento e desenvolvimento dos talentos e potenciais humanos.
O origami é uma técnica tradicionalmente conhecida, em especial na China e Japão, não se tendo uma idéia exata de qual foi o motivo para se iniciar esta
arte mágica de dobrar os papeis, que foi passadas de geração em geração, chegando até nós.
Importante reconhecer que somente com um simples pedaço de papel, dobrado e desdobrado, se pode criar e inovar, formando figuras diferenciadas, tais como transformar o papel em passaro, em borboleta, barco, apenas para mencionar as formas tradicionais, podendo criar uma infinidade de outras formas ou figuras.
A geometria das dobras no plano e espaço, a paciência, o relaxamento, a memorização, a exatidão e a coordenação motora necessárias, contribui para a integração de grupos, para criar histórias, poemas, dramatizações, construções coletivas, analisar a qualidade de processos e outros benefícios.
Ori significa papel e kami significa dobrar, portanto origami é a arte de dobrar papel. Arte vem de artus que significa fazer bem feito, com perfeição e excelência. É um ato de organização estética e de domínio do conhecimento, e cria impacto de excelência e de inovação criativa.
Fazer as coisas com arte significa colocar amor ao que se está fazendo, pois este ato leva a colocar magia naquilo que se faz.
         O campo criativo e as inúmeras possibilidades que se apresentam com as variedades do origami são enormes, pois pode-se fazer maravilhosas e originais figuras, pequenas obras mestras que além de serem atraentes aos olhares, são também úteis para enfeites, para realizar trabalhos em equipes, para avaliar processos.
         O convite para entrar neste mundo mágico do origami é levar cada pessoa que se dedica ao trabalho a se expressar de maneira cada vez com maior exatidão, com concentração e paciência, buscando sempre aprimorar a qualidade e sua criatividade.
         O uso das mãos e dedos é considerado por estudiosos, ser de grande importância para o desenvolvimento das percepções cerebrais, porque estimula e realiza novas conexões entre os neurônios, traçando novos caminhos.
         Aprende-se muito com o tato e a sua coordenação com a visão e os outros sentidos, estimula a estética, a habilidade social, a criatividade, por ser uma atividade rica em possibilidades inovadoras.
A arte do origami contribui para:
- estimular e melhorar a capacidade de concentração
- desenvolver a coordenação motora fina
- melhorar a destreza manual e a paciência
- reduzir o estresse
- melhorar a visão espacial
- auxiliar na área de geometria e outras
         Ainda contribui para a melhoria da forma de expressar, possibilitando satisfação pessoal daqueles que praticam o origami, podendo criar diferentes formas com um pedaço de papel, que se traduz como material de fácil acesso e mesmo reciclável, contribuindo para o meio ambiente.
         Algumas pesquisas mostraram que a prática do origami na educação de crianças e de adultos ajuda no desenvolvimento de habilidades:
• comportamental – através de movimentos repetitivos, o aprendiz deve observar e ouvir com atenção as instruções do facilitador, e executá-las com qualidade e carinho, sendo que o sucesso do trabalho depende muito do executor, mostrando a importância do autocontrole no trabalho, desenvolvendo o pensamento intuitivo;
• trabalho em equipe – o ato de dobrar um quadrado ou retângulo de papel, transformando-o em uma figura tridimensional como, por exemplo, o pássaro da felicidade é um exercício importante para movimentar o raciocínio espacial e obter a simetria. Observando o trabalho do outro e ajudar o colega nas dobras é auxiliar na importância do trabalho em equipe.
         A arte do origami é, portanto, uma atividade criativa que transmite curiosidade e alegria e finalmente leva a o executante a ter orgulho e satisfação diante da obra concluída.
         Pode-se construir figuras simples e complexas, e com papeis pintados, coloridos, impressos que na maioria das vezes são inutilizados, pode - se confeccionar animais, flores, objetos diversos com uma variedade de construções e idéias criativas dos origamistas, transformando-se em presente para os olhos, para a mente e sentimentos.
         Fazer navios, leques, aviões de papeis talvez já foi parte da infância de muitas pessoas que hoje buscam no origami uma maneira de reduzir o estresse, de concentrar, de melhorar a memória, de descansar no dia a dia.
         Ao jogar aviões de papeis pela sala, apreciar os trabalhos realizados por si e pelos colegas, trabalha-se com processos e com a integração de grupos ou equipes.
         Origami é considerado um ótimo exercício para a criatividade, para a concentração, para a mente como para as mãos, porque utiliza-se da harmonia dos hemisférios cerebrais de maneira agradável e leve.
Identificar formas, trabalhar a geometria, as cores é também auxiliar na aprendizagem. Com as figuras de animais e outras pode-se construir historias, dramatizações, poemas, ativando a criatividade e a inovação, proporcionando momentos de alegria e bem estar aos praticantes.
         Para desenvolver a arte do origami, o praticante necessita de treinamento em atenção e paciência, de concentração, persistência e de ter em mãos um simples pedaço de papel, cortado com harmonia, com as dimensões corretas e dobrado de maneira que as marcas fiquem visíveis, corretas e alinhadas, seguindo um roteiro ou diagrama proposto, modificando-o ou criando algo novo.
         O maior encanto pessoal com a arte do origami é o seu poder de transformação. Com materiais simples e baratos pode-se criar e inovar produzindo objetos encantadores.
         Ao mesmo tempo em que se desenvolve a comunicação nas relações e a motivação criativa, que surge da compreensão da possibilidade de gerar novas idéias e da crença no potencial criativo do ser humano.